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Este fim de semana aconteceu um dos maiores acontecimentos televisivos do ano.~
Não, nao foi os globos de ouro, porque sou contra a exploração dos animais pela televisão, mas sim, O Euro Festival da Canção.
Não pretendo me debruçar muito pela prestação ( ou falta dela) Portuguese, pa começar porqye canto tão mal como as meninas que lá foram, e acho que não está correcto criticar, depois, porque os meus gostos em moda também não batem certos com os das mesmas, mas isso já é capaz de ser bom gosto da minha parte...
Para mim o verdadeiro vencedor foi, como ja vem sendo habito desde que me lembro, o Eládio Climaco.
Esse grande senhor da comunicação, com uma incomensuravel capacidade para encher chouriços ( até já ouvi dizer que vai começar a fazer os anuncios da nobre), dizer as mais insalubres piadas, botar opinião quando ninguem a pediu e até criticar o gosto do publico votante/pagante.
Sobre os vencedores, nao posso estar mais de acordo.
Venceu a novidade e (confesso que mantenho essa esperança) e vontade das pessoas de sair da habitual songamonga baladucha / musiquinha pop pa animar as hostes.
Desde uma francesinha com uma voz maravilhosa pa escrever á maquina, alemães cowboys, o Irlandes que cantava de uma forma que justificava nova invasão das tropas Inglesas, os Estónios com um problema de multipla identidade, turcas tatuadas e um russinho que se tivesse a atacar no parque eduardo sétimo ningue, dava por nada, tudo aquilo foi tão verdadeiro como o sabor a morango nos iogurtes.
Mas...estava sempre lá o tio Eládio pa salvar a situação e nos relembrar que nem tudo na vida é tão mau como as musicas que la passavam.
Ainda por cima organizado no pais dos sacanas que nos levaram o campeonato da Europa, e com paises que, decididamente nao fazem parte da Europa ( sim expliquem-me lá porque motivo Israel lá está ?)
Quanto aqui á malta, eu proponho uma terapia de choque.
Pa ganharmos aquilo, se é que queremos mesmo ganhar, so temos uma opção...damos um tiro a toda a algazarra do festival portugues, pomos os novos valores em vinagre pa nao azedarem, e vamos apostar no nacional cancenotismo.
Monica Sintra, Quim Barreiros, Tuxa, Tony Carreira, Ruth Marlene, esses sim, são a fina flor da musica, ou pelo menos, aqueles conhecidos o suficiente lá fora pa por toda a imigração a votar neles.
Já estou a imaginar, o Tony Carreira, o esgotador do Pavilhao Atlantico, a cantar uma melodia de fazer chorar as pedras da calçada, com as milhares de fãs, em delirio, por toda essa Europa fora, a gastar fortunas para ver o seu idolo mais uma vez, e mais uma vez, até chegar a final. O LCD que eles davam a milesima mensagem era dado logo no primeiro minuto e ia para a Dona Ermelinda, de Avintes, que, apesar de nao saber trabalhar com o telémovel que os netos lhe deram, aprendeu de propósito "porque ele é muito lindo e canta muito bem, e faz-me sentir apaixonada como nos antigamentes".
A formula está encontrada, toca a ganhar.